Há quem conteste o homossexualidade por dizer que não é parte da natureza, já que não existem animais homossexuais. Mentira. Animais como pinguim, golfinho, bisão, cisne, girafa e chimpanzé são apenas alguns exemplos de animais que praticam relações homossexuais.
Isso derruba outro senso comum, de que os animais só fazem sexo para reprodução. O que ainda intriga os cientistas é o motivo. As teorias mais aceites dizem que o relacionamento de animais do mesmo sexo ajuda a fortalecer laços sociais.
A população em geral tem esta ideia. Ou pelo menos que as relações homossexuais não duram tanto quanto as relações heterossexuais. Algumas teorias psicológicas afirmam que é justamente o preconceito das outras pessoas e a dificuldade de reconhecimento legal que levam os casais homossexuais a desejarem fortalecer um relacionamento.
Um estudo da Universidade de Washington acompanhou casais gays por um período de doze anos, e constatou que um a cada cinco casais romperam a relação, taxa inferior à de divórcios no mesmo período.
Uma questão delicada, já que pedofilia é um dos poucos assuntos no mundo em que há unanimidade: ninguém defende publicamente a pedofilia. Quando se trata de traçar um perfil do pedófilo, alguns imaginam uma compulsão a desejos homossexuais. Um instituto de Psiquiatria no Canadá fez um estudo com gays para descobrir se havia alguma ligação entre as duas coisas. Os cientistas chamaram homens homossexuais e outros heterossexuais, lhes mostraram fotos de crianças e mediram sua excitação sexual. Os homossexuais não reagiram mais fortemente à imagem de rapazes do que os heteros à de raparigas.
Um outro estudo, da Universidade do Colorado, analisou 269 casos de abuso infantil. 82% dos casos foram iniciativa de adultos heterossexuais, e os 18% restantes ficaram divididos entre homens gays e lésbicas. Por isso, o estudo concluio que homossexuais tendem a resolver conflitos mais facilmente.
Uma ideia que envolve legalidade, já que a justiça da esmagadora maioria dos países proíbe o casamento homossexual, também não se mostrou verdadeira. Muitos fazem fileiras contra o casamento gay porque não admitem a possibilidade de que eles possam formar uma família.
Estudos analisaram algumas questões com os filhos de casais. 90 adolescentes foram analisados, por exemplo, na escola, e a média de nota foi superior em filhos de casal homossexual. O estudo mostrou também que não há entre filhos de casais homossexuais tendência nenhuma para entrar em delinquência juvenil, que às vezes é relacionada a revolta pessoal ou traumas de infância. Em conclusão, o estudo afirma que não há mal nenhum em que casais homossexuais criem filhos, tendo sido foi publicado numa revista norte-americana em Fevereiro deste ano.
Um outro estudo, desta vez da Universidade McMaster, em Ontário (Canadá), afirma que a homossexualidade não é uma escolha, é genético. Entenda: a pesquisa analisou gêmeos univitelinos ( gêmeos idênticos em que todos os genes são compartilhados), com gêmeos bi vitelinos (chamados de gêmeos fraternos, onde apenas 50% dos genes são iguais). Observou-se que os gêmeos idênticos estão mais propensos a ter a mesma orientação sexual – seja ela qual for – do que os gêmeos fraternos. Ou seja, na maioria dos gêmeos idênticos, se um deles é gay, o outro também o será, ou seja, está no gene.
O estudo também achou outras possíveis causas para a homossexualidade. Uma delas, curiosa, é a exposição hormonal do feto dentro do útero durante a gravidez. E há particularidades no organismo de indivíduos sexuais, tais como diferenças no sistema nervoso central.
O que acontecerá quando for fácil diagnosticar se o feto é gay?
Ter um filho homossexual não é o sonho dos casais que passam da fase 01, para a fase 02 ou mesmo fase 03 de algum casamento normal…
Como a orientação sexual não é uma escolha, e o futuro de cada individuo já é determinada desde o ventre da sua mãe.
Breve a ciência desenvolverá testes que diagnosticarão com quase 100% de acerto se o feto que estiver sendo fabricado é gay.